DESIGNAÇÃO
Dólmen de Curral dos Mouros
OUTRAS DESIGNAÇÕES
Anta da Sobreda
CATEGORIA/TIPOLOGIA
Arqueologia / Anta
LOCALIZAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia da Sobreda, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra
LOCAL
Freguesia da Sobreda, concelho de Oliveira do Hospital
PROTEÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Classificado
CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), de acordo com o Decreto n.º 42 692, DG, I Série, n.º 276, de 30.11.1959
CRONOLOGIA
Pré-história
ZEP
Dispõe de Zona Geral de Proteção de 50m
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
O Dólmen da Sobreda, também conhecido por Curral dos Mouros, é uma sepultura de grandes dimensões, já desprovida da totalidade das lajes que originalmente cobririam toda a estrutura interna, merecendo particular destaque a disposição, pouco comum, dos monólitos da câmara, propiciando um espaço de planta tendencialmente subcircular, presumivelmente lajeado, ao qual se acedia através de um extenso e largo corredor. Num dos esteios da câmara, e por finais do Século XIX, observavam-se ainda vestígios de pintura a vermelho.
Este monumento terá sido erigido há cerca de 6.000 anos, tendo-se aí depositado um reduzido número de indivíduos os quais se fariam acompanhar por um abundante e diversificado conjunto de materiais líticos (quase centena e meia de pontas de seta), cerâmicos (cerca de meio milhar de recipientes, alguns dos quais decorados) e até de madeira ou osso, este últimos facilmente degradáveis pela forte acidez dos solos e de difícil perceção no registo arqueológico. Após um curto período de utilização, terá sido encerrado, sendo alvo de deposições pontuais por parte de outras comunidades que já nada tinham a ver com as que, há muito tempo, haviam construído esta sepultura.
DESIGNAÇÃO
Dólmen do Pinheiros dos Abraços
OUTRAS DESIGNAÇÕES
Anta da Coitena
CATEGORIA/TIPOLOGIA
Arqueologia / Anta
LOCALIZAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Lugar do Pinheiro dos Abraços, freguesia de Bobadela, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra
LOCAL
Freguesia de Bobadela, concelho de Oliveira do Hospital
PROTEÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Classificado
CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), de acordo com o Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1.06.1992
CRONOLOGIA
Pré-história
ZEP
Dispõe de Zona Geral de Proteção de 50m
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
O Dólmen de Bobadela, também denominado por Anta do Pinheiro dos Abraços ou Pinhal da Coitena, encontra-se já desprovido da quase totalidade das lajes que originalmente cobririam toda a sua estrutura interna, sendo composto por um montículo artificial, em pedras e terra, encerrando uma câmara poligonal alargada com oito esteios e um longo corredor de acesso com sete metros de extensão.
Este monumento terá sido construído há cerca de 6.000 anos, tendo-se aí depositado um número reduzido de indivíduos acompanhados por um abundante e diversificado conjunto de materiais líticos (pontas de sete, lâminas, micrólitos, enxós, machados e contas de colar) e cerâmicos (cerca de meia centena de recipientes, alguns dos quais decorados). Após um curto período de utilização, provavelmente de algumas dezenas de anos, terá sido encerrado, sendo reutilizado largas centenas de anos depois. A comprová-lo estão alguns fragmentos de cerâmica manual lisa ou decorada, assim como uma ponta de seta em cobre.
DESIGNAÇÃO
Castelo de Avô (incluindo as ruínas da ermida se São Miguel, adoçada ao próprio castelo)
CATEGORIA/TIPOLOGIA
Arqueologia / Castelo
LOCALIZAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia de Avô, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra
LOCAL
Freguesia de Avô, concelho de Oliveira do Hospital
PROTEÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Classificado
CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), de acordo com o Decreto n.º 45 327, DG, I Série, n.º 251, de 25.10.1963
CRONOLOGIA
Época Medieval
ZEP
Dispõe de Zona Geral de Proteção de 50m
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
Em Avô podemos encontrar alguns achados arqueológicos que nos permitem aquilatar da sua importância ao longo dos séculos. Neste núcleo cultural e suas cercanias descobriram-se e descobrem-se testemunhos da permanência de povos e culturas diversas, as quais, certificam a importância desta vila ao longo dos tempos.
Da Pré-história existem duas réplicas de machado de Talão (Idade do Bronze). São marcos da presença romana, os vestígios de antigas conheiras auríferas no rio Alva e os troços da antiga Via Imperial romana que ligava Olissipo / Comínbriga / Bobadela / Guarda / Salamanca, construída pela V Legião Romana. Existem três troços em relativo bom estado de conservação: um prolonga-se do caminho do Mosteiro, freguesia de Avô, até à freguesia de Aldeia das Dez; outro, liga Avô a Bobadela por Vila Pouca da Beira e Lourosa (caminho da Barranha até ao caminho da Cruz de Pedra), e um terceiro troço, encontra-se a oeste de Avô, uns metros antes da capela de S. Pedro.
A subsistência de algumas estelas, antigas cabeceiras de sepultura (uma à ilharga da capela de Sta. Quitéria e um conjunto na capela de S. Miguel – junto à muralha do castelo –, assim como a existência de uma sepultura escavada na rocha junto à capela do Mosteiro, evidenciam a passagem de alguns povos, nomeadamente do tempo dos romanos ou mesmo dos visigodos.
No século XI, durante a Reconquista Cristã, Avô foi estabelecida em por D. Fernando de Castela que em 1059 e manda povoar e entregando-a ao conde D. Sisnando.
O aglomerado populacional atual deverá ser coetâneo à nacionalidade.
O topónimo "Avô", para alguns autores, terá surgido da passagem "a vau" (ad Vadum) da embocadura do rio Moura, hoje conhecido por ribeira de Pomares.
Durante a governação de D. Afonso Henriques, Avô era já couto da coroa, doado pelo rei a sua filha bastarda, D. Urraca Afonso, mulher de Pedro Viegas, filho do famigerado Egas Moniz.
O primeiro foral de Avô foi concedido por D. Sancho I em 1187, tendo o mesmo cedido o senhorio de Aveiro a sua irmã D. Urraca, cujo castelo destinou a D. Pedro Soares. O foral de D. Sancho I concedeu o estatuto de liberdade aos homens de Avô: O homem de Avô não seja, senão por expressa vontade, mordomo ou serviçal. O homem de Avô que quiser vender a sua herdade, vende-a tal homem que faça dela seu foro e do preço dê a dizima do palácio. E, a carta do foral viçava a liberdade...quem quer que, observar este nosso feito seja bendito. Quem o infringir será maldito.
No reinado de D. Sancho I o castelo de Avô é destruído, devido a desentendimentos entre D. Sancho I e D. Pedro Soares (Alcaide-mor do castelo de Avô), reconstruído mais tarde no reinado de D. Afonso II.
Em 1240, D. Sancho II faz nova doação do couto de Avô ao bispo de Coimbra, D. Tibúrcio. Nesta vigência régia assiste-se a nova degradação do castelo, devido, sobretudo, à guerra civil entre partidários de rei D Sancho II e defensores de D. Afonso III, dos quais se destacava o Bispo de Coimbra.
Decorridos alguns anos, o Rei D. Dinis manda reconstruir o castelo, substituindo as atuais carateristicas do espaço militar Dionísio, tais como: a configuração oval da cerca, em polígono irregular, acessibilidade por portal de arco quebrado e a incorporação da torre de menagem na muralha no ângulo sul da fortificação. A partir deste reinado o castelo acompanhou o círculo normal da paz existente no País sofrendo as vicissitudes dos homens e do tempo, acabando por arruinar-se com o passar dos anos.
Em 12 de Setembro de 1514, D. Manuel I concede novo foral à povoação. O concelho de Avô surge no século XVI. A testemunhá-lo, encontramos o pelourinho Manuelino, erigido na praça onde funcionou a antiga Casa da Câmara, o Tribunal e cadeia da Comarca, como, de igual modo, um conjunto de portados Manuelinos.
Em 1595, nasce em Avô o poeta guerreiro Brás Garcia de Mascarenhas notabilizando-se nas guerras da restauração da independência (na celebre companhia dos Leões da Beira) e como autor da obra Viriato Trágico.
Em 1775 Avô era importante sede do concelho. Segundo as informações paroquiais, disponha de juiz ordinário, quatro vereadores, procurador, dois escrivães do público (nomeados pelo corregedor da comarca da Guarda) e um juiz de órfãos, provido pela coroa).
Cessadas as guerras, a vila de Avô cresce em população, densificando a malha urbana. A grande maioria da população dedicava-se à agricultura, porém existiam outras profissões importantes para a economia Avoense, tais como: alfaiates, ferreiros carpinteiros e pedreiros.
Remontando a 1811, durante as Guerras Peninsulares ou Invasões Francesas, o exército francês, ao avançar sobre Lisboa, pretendeu atravessar a ponte sobre o rio Alva e destruir a localidade. O povo uniu-se e 50 fuzileiros, chefiados por Francisco da Costa Mesquita, debandaram 3000 franceses. Com a Revolução Liberal de 1820 e as reformas jurídico-administrativas que lhe sucederam, o município de Avô é extinto em 24 de Outubro de 1855.
Em 1911, após implantação da República, ocorreu um episódio singular no território Português, ficando conhecido na história como a Monarquia de Avô. Ao correr o boato que a República fora derrubada, um grupo de monárquicos convitos içaram a Bandeira azul e branca nos antigos Paços do Concelho. A euforia durou apenas dois dias, dado que a força de infantaria rapidamente destronou a revolta e prendeu os revoltosos.
Atualmente, e concernente à herança patrimonial Avoense, salientam-se: as pontes supramencionadas, o castelo (mais propriamente o arranque das muralhas e o portal ameado da entrada); a antiga capela de S. Miguel, adjacente ao castelo (esta, deixou há muito tempo de servir ao culto, sendo usada, actualmente, como repositório de achados arqueológicos, nomeadamente estelas, vasos e outros utensílios) e mais cinco construções com vocação religiosa: três localizadas no centro histórico – Igreja Matriz (séculos XVI, XVIII – dedicada ao culto de N. Sra. Da Assunção) e as capelas de N. Sra. dos Anjos – erigida em meados do século XVIII – e de Sta. Quitéria (com belo portal quinhentista, encimado por um óculo tetralobado e notável cruzeiro de pedra. Nos arrabaldes, mais duas capelas: as de S. Pedro (situada em local ermo, a sensivelmente meia distância entre Avô e Anseriz) e do Mosteiro beneditino. De memória escrita recordamos as Capelas de Sto. António, Sto. Antão e S. Brás, já desaparecidas.
Como exemplo de edifícios notáveis, destacamos: as residências dos ilustres escritores Brás Garcia de Mascarenhas e Dr. Vasco Campos (Av. Brás Garcia de Mascarenhas e rua da Couraça, respetivamente); o solar Soares de Albergaria e algumas construções vernaculares, como a antiga casa da Câmara; e a actual sede da Junta de Freguesia. O sempre bem-vindo visitante poderá saciar a sede nos fontanários da Sra. das Neves e/ou de Sto. António (de igual modo denominada de Cantante), ou então mergulhar nas águas do rio Alva e secar-se ao sol no areal da praia fluvial da Ilha do Picoto.
in "Avô, Do Rio Alva Princesa". Edição do Município de Oliveira do Hospital. Depósito Legal 276752/08
DESIGNAÇÃO
Antigo Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento
CATEGORIA/TIPOLOGIA
Arquitetura Religiosa / Convento
LOCALIZAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Coimbra / Oliveira do Hospital / Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira
LOCAL
Vila Pouca da Beira
PROTEÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Classificado
CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP)
CRONOLOGIA
Portaria n.º 118/2013, DR, 2.ª série, n.º 48, de 8-03-2013
Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012
Anúncio n.º 13597/2012, DR, 2.ª série, n.º 202, de 18-10-2012
Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010
Parecer favorável de 31-10-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Nova proposta de 15-06-2007 da DR de Coimbra
Devolvido em 21-03-2006 à DR de Coimbra para juntar proposta de ZEP
Proposta de 12-02-2004 da DR de Coimbra para a classificação como IIP
Despacho de abertura de 29-01-2003 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de abertura de 23-01-2003 da DR de Coimbra
Proposta de classificação de 23-10-2002 da Fundação Bissaya-Barreto, então proprietára
ZEP
Portaria n.º 118/2013, DR, 2.ª série, n.º 48, de 8-03-2013 (sem restrições) (ver Portaria)
Anúncio n.º 13597/2012, DR, 2.ª série, n.º 202, de 18-10-2012 (ver Anúncio)
Parecer favorável de 31-10-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-06-2007 da DR de Coimbra
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
O convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento de Vila Pouca da Beira foi fundado já na segunda metade do século XVIII, pela Câmara, nobreza e povo desta vila, conforme a Provisão Régia e Episcopal que autorizaram a sua instituição.
VISTA PARCIAL DO CONVENTO DO DESAGRAVO
Esta última foi assinada pelo bispo-conde D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, a 19 de Agosto de 1780, chegando as religiosas do Louriçal onze anos mais tarde, quando o edifício já se encontrava apto a ser habitado, embora não totalmente concluído. Apesar de não haver notícias sobre a finalização dos trabalhos, crê-se que estes tenham sido terminados cerca de 1800: um dos sinos exibe a data de 1801 e o outro de 1817 (CORREIA; GONÇALVES, 1952). O local escolhido para erguer esta nova casa conventual, cuja invocação foi muito difundida na centúria de Setecentos, tinha já uma tradição religiosa pois aí se levantava uma pequena capela dedicada a São José.
A igreja, de planta longitudinal, dispunha de portal principal na fachada lateral como convinha a um convento feminino.
PORTARIA CONVENTUAL
Neste mesmo alçado, todos os panos são marcados por pilastras encimadas por pináculos e abertos por janelas de verga abatida, mas destaca-se o que contém o portal. Este, de linhas retas e ladeado por pilastras, é encimado por uma ampla janela que, por sua vez, é flanqueada por dois nichos. Assinala a entrada principal do templo uma ampla cruz, já sobre a linha do telhado. A Norte desenvolve-se o claustro, formado por tramos de quatro arcos, e em função deste as restantes dependências conventuais.
FACHADA COM ARCARIA
A extinção das ordens religiosas em 1834 veio interromper a vida conventual ainda recente desta instituição, embora a última freira apenas tenha falecido em 1889, data em que o convento foi de facto encerrado. A história mais recente, à semelhança das restantes casas conventuais do país, revela que as suas instalações foram sucessivamente ocupadas pelos mais diversos serviços e organizações. Em 1928 aqui se encontrava o Posto Agrário do Mondego, extinto em 1935. Ainda nesse ano se instalavam as Doroteias cujo colégio abriu em 1936, encerrando três anos mais tarde. Em 1942 foram as dominicanas a instalar-se no antigo convento, onde permaneceram pouco tempo, pois em 1952 chegava a Junta Geral da Província. Atualmente, todo o espaço foi recuperado e revitalizado funcionado como pousada, integrada no conjunto das Pousadas de Portugal.
(Rosário Carvalho)
FACHADA LATERAL DA ÁREA CONVENTUAL
DESIGNAÇÃO
Igreja Matriz de Travanca de Lagos
CATEGORIA/TIPOLOGIA
Arquitetura Religiosa / Igreja
LOCALIZAÇÃO
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Coimbra / Oliveira do Hospital / Travanca de Lagos
LOCAL
Travanca de Lagos
PROTEÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Classificado
CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP)
CRONOLOGIA
Decreto n.º 43 073, DG, I Série, n.º 162, de 14-07-1960
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
Não se sabe em que época foi erguida a primitiva igreja matriz de Travanca de Lagos, mas é possível que parte do templo que hoje se conhece remonte ao século XVI. Assim parece indicar o arco triunfal, com arco e fustes torsos, certamente de época manuelina.
A restante estrutura foi objeto de intervenções posteriores, nos séculos XVII ou XVIII. A fachada, com pilastras laterais coroadas por pináculos, termina em empena. Inferiormente, apresenta embasamento alto, ao nível dos degraus que permitem o acesso à porta principal, de verga reta e cornija saliente, sobrepujada por janela e óculo polilobado. À esquerda, ergue-se o volume correspondente à capela batismal, coroada por entablamento e sineira de dois arcos de volta perfeita.
No interior, de nave única mas com quatro pilares de cantaria a suportar e a definir o espaço, observa-se uma capela aberta por arco de volta perfeita e os retábulos colaterais. O arco triunfal permite o acesso à capela-mor, com retábulo de talha. (RC)