quarta, 21 maio 2014 11:30

Município de Oliveira do Hospital investe na recolha seletiva de resíduos têxteis

A partir de agora, os munícipes podem deixar nestes contentores diversos artigos – têxteis lar, roupa, calçado e brinquedos – que já não estejam em condições de serem utilizados. A partir de agora, os munícipes podem deixar nestes contentores diversos artigos – têxteis lar, roupa, calçado e brinquedos – que já não estejam em condições de serem utilizados.

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital assinou um protocolo com a empresa “H Sarah Trading, Lda”, localizada em Vila Verde no concelho vizinho de Seia, para a instalação de contentores em várias freguesias do concelho de Oliveira do Hospital destinados à recolha seletiva de material têxtil.

 

 

A partir de agora, os munícipes podem deixar nestes contentores diversos artigos – têxteis lar, roupa, calçado e brinquedos – que já não estejam em condições de serem utilizados e que possam constituir excedentes não encaminhados para os pontos de recolha para a Loja Social do Banco de Recursos Sociais.

 

 

Na primeira fase de arranque desta parceria que envolve o Município, a empresa e as Juntas de Freguesia, começaram a ser instalados, esta semana, 11 contentores em 8 freguesias – Lagares da Beira; Nogueira do Cravo; Seixo da Beira; Travanca de Lagos; União de Freguesias de Ervedal da Beira e Vila Franca da Beira; União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira; União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços; União de Freguesias de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira - “que segundo os critérios apresentados foram consideradas prioritárias pela sua dimensão geográfica e demográfica, e a sua centralidade”.

 

 

Como explicou o vice-presidente da Câmara Municipal, a colocação destes 11 contentores “prossegue a política de responsabilidade ambiental do Município de Oliveira do Hospital” e o “cuidado que temos quer ao nível cívico, com as várias e sucessivas iniciativas que temos vindo a desenvolver, quer intervenções de educação ambiental” envolvendo o voluntariado.

 

 

A estas preocupações junta-se, como reforçou José Francisco Rolo, o reforço “da rede de equipamentos de deposição de resíduos sólidos urbanos” que compreende “um investimento avultado” sendo que “hoje, o processo de recolha, encaminhamento e tratamento dos RSU custa 500 mil euros ao Município”.

 

 

Quer isto dizer que além do “investimento na qualidade de vida e bem estar das pessoas, há um investimento financeiro avultado do Município de Oliveira do Hospital, que foi reforçado com a colocação contentores de recolha indiferenciada”.

 

 

 

Prosseguindo a política ambiental, “hoje chegamos a outro patamar: a aposta na recolha seletiva de resíduos, neste caso, roupas e têxteis”, disse o também vereador do Ambiente, frisando que o Município já faz disto uma prática “junto das IPSS a favor do Banco de Recursos Sociais”.

 

 

 

 

No entanto, constata, “há excedentes e há condições para avançar com este protocolo na certeza que vamos ter pontos de deposição seletiva de roupas” que serão encaminhadas para doação a IPSS e as que não estejam em condições, para a reciclagem.

 

 

Reforçando que o “Município tem uma consciente e firmada política de responsabilidade ambiental”, José Francisco Rolo adiantou que sendo esta “uma fase experimental do projeto, se for bem sucedida, estaremos em condições para alargar a um segundo grupo de freguesias”.

 

 

O também vereador da Ação Social sugeriu aos cidadãos “continuem a apoiar o Banco de Recursos Sociais, doando os bens possíveis, e quando houver excedentes devem deposita-los nestas novas estruturas, fazendo-se um aproveitamento total destes materiais”.

 

 

Cláudia Cruz, em representação da empresa assinalou que “é com muito gosto que damos mais este passo num concelho vizinho” e explicou que a empresa recolhe os resíduos, faz a sua triagem por tipos e níveis de qualidade, procedendo depois ao seu embalamento e encaminhamento para os diversos fins.

Visa a promoção da reutilização de materiais têxteis na atividade industrial evitando a extração de matérias-primas da natureza e contribuir para a formação de uma consciência ecológica do cidadão.

 

 

Na assinatura do protocolo, o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Alexandrino, não deixou de assinalar a vantagem desta parceria que “pode diminuir a quantidade de lixo que segue para o aterro e com isso diminuir os custos associados”.

               

ptnlenfres

CONTACTOS

 

Username *
Password *
Remember Me