A EPTOLIVA passou a contar com 19 novos promotores, que se juntam aos 24 parceiros que já colaboravam com a entidade na promoção da Escola Profissional de Oliveira do Hospital e Tábua. Neste alargamento da base de promotores, a par de novas empresas, surgem entidades com ação em diferentes áreas como a economia social ou a tecnologia e conhecimento, estendendo-se ainda as parcerias em termos de território, com a inclusão de promotores não apenas da Beira Serra mas também do distrito e da região.

O contacto com as empresas da região tem sido fomentado há largos anos mas, no seguimento da “estratégia de sedimentação” que tem vindo a ser implementada, a escola abre portas a novos desafios, ciente da “necessidade de dar resposta às necessidades do território”, como explicou o presidente da ADEPTOLIVA, entidade proprietária da escola. Na sessão de apresentação dos novos promotores, que decorreu esta terça-feira, 9 abril, em Tábua, Artur Abreu sublinhou as novas dinâmicas que têm vindo a ser implementadas para a “afirmação da marca EPTOLIVA”, dando como exemplos a criação do Cartão EPTOLIVA, o reforço das relações com o tecido empresarial e a aposta na diversificação de formação dirigidas à população ativa e às empresas.

O processo de alargamento de associados da ADEPTOLIVA resulta da perceção de que “uma associação deste tipo tem de estar ligada ao tecido económico”. Desde há anos que a entidade conta com uma gama variada de empresas da região entre os seus promotores, mas “a conjuntura muda, e surgem novos protagonistas, novas empresas e setores emergentes”, como a área da economia social, com grande peço na região. A recente revisão dos estatutos veio permitir novas parcerias, alavancadas pela criação na EPTOLIVA de um gabinete de ligação às empresas que possibilita a concretização da estratégia que a direção definiu nestes últimos três anos.

Para o presidente da ADEPTOLIVA não existem dúvidas de que “recebemos mais do que aquilo que poderemos dar a estes parceiros”, sublinhando que cada um dará à escola “o conforto de saber que a formação está amparada pelo conhecimento que cada empresa desenvolve no âmbito da sua actividade”. Satisfeito pela orientação que foi possível imprimir à EPTOLIVA desde que entrou em funções a nova direcção executiva, Artur Abreu adiantou ainda que “o processo de angariação de novos associados não se encerra aqui” e que outros promotores poderão integrar esta rede de parceiros.

Na mesma sessão, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital congratulou-se pela “qualidade” dos novos parceiros e pelo “trabalho de proximidade” que tem vindo a ser seguido, e que envolve “entidades estruturantes” da dinâmica do território. José Carlos Alexandrino sublinhou que “é da otimização do binómio tecido empresarial e entidades formativas que se retiram mais valias”. O autarca aproveitou a oportunidade para reforçar o esforço dos empresários oliveirenses – “não temos grandes grupos económicos, mas temos gente empreendedora, que criou as suas empresas e lutou para que tivessem sucesso”, disse, lembrando que “não têm concorrido em condições de igualdade” com outros, em matéria de acessibilidades. Na sua opinião é necessária uma “nova mentalidade” nos governantes, que permita criar condições para o tão desejado desenvolvimento económico.

Mário Loureiro, presidente do Município de Tábua, mostrou-se satisfeito pelo “trabalho que tem sido feito”, reconhecendo uma “dinâmica diferente” na escola. “Os resultados veem-se no futuro, e não tenho dúvida de que vão ser positivos”, acrescentou, registando com agrado que “o concelho de Tábua esteja bem representado” entre o leque de novos promotores associados da ADEPTOLIVA.