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Belezas Naturais em
Oliveira do Hospital

Uma jóia escondida no coração de Portugal!
O nosso município oferece uma rica variedade de experiências para os viajantes que procuram aventuras autênticas no meio à natureza.

aventura roteiros cultura local natureza

Pelourinho de Bobadela

compass
Designações
Pelourinho de Bobadela
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Categoria
Arquitetura Civil / Pelourinho
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Localização
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Coimbra / Oliveira do Hospital / Bobadela

LOCAL
Largo fronteiro à Igreja Paroquial (Arco Romano), Bobadela
information
Proteção

SITUAÇÃO ATUAL
Classificado

CATEGORIA DE PROTEÇÃO
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP)

CRONOLOGIA
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933

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Cronologia
Decreto n.º 43 073, DG, I Série, n.º 162, de 14-07-1960
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
Na Bobadela ergueu-se por volta dos séculos I-IV D.C. um importante município romano, como se pode ainda hoje constatar pelos vestígios que restam da sua Splendidissimae Civitati, nomeadamente o belo arco romano que presumivelmente constituiria uma entrada do fórum. Muitos séculos mais tarde, após a Reconquista, a primeira referência conhecida à localidade respeita ao topónimo Bovadela, presente em documentação do século XII. A designaçãoAbovadella aparece em 1211, Bovadella no foral dado à localidade em 1256 por D. Afonso III, e Abovadela nas inquirições de 1258. A carta de 1256 inclui a povoação na “terra” de Seia. A partir desta data, será concelho, com legitimidade reforçada pelo Foral Novo dado por D. Manuel em 1513, até à sua extinção e integração em Oliveira do Hospital, no ano de 1836. Como testemunho da antiga autonomia, a vila conserva ainda o seu pelourinho, construído na sequência do foral manuelino.
Ergue-se no largo da igreja paroquial, junto ao já referido arco romano, e a um cruzeiro. É constituído por uma plataforma muito rústica quase totalmente enterrada, sustentando um soco de três degraus quadrangulares, de aresta, sobre os quais se ergue o conjunto da base, coluna, capitel e remate, em granito. A base da coluna assemelha-se a um quarto degrau, sendo apenas um pouco mais alteada do que estes. A coluna arranca em secção quadrada, de cujas arestas irrompem quatro colunelos espiralados que compõem o fuste. No topo deste assenta uma peça lisa, de secção quadrada, sendo a transição entre esta e a coluna realizada através de quatro troços angulares, formados por molduras sobrepostas, que se encaixam entre os colunelos do fuste. O remate é composto por uma primeira peça em roca, de superfície inteiramente lavrada com motivos geométricos, encimada por um pináculo cónico de topo truncado, formado por quatro colunelos torsos, no mesmo sentido do fuste.
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