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Belezas Naturais em
Oliveira do Hospital

Uma jóia escondida no coração de Portugal!
O nosso município oferece uma rica variedade de experiências para os viajantes que procuram aventuras autênticas no meio à natureza.

aventura roteiros cultura local natureza

Pelourinho de Avô

compass
Designações
Pelourinho de Oliveira do Hospital
museum
Categoria
Arqueologia / Pelourinho
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Localização

DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Coimbra / Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços

LOCAL
Largo Conselheiro Cabral Metelo, Oliveira do Hospital

information
Proteção

Situação atual
Classificado

Categoria de Proteção
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP)

mark
Cronologia

Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933

NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA

Avô é uma localidade muito antiga, estabelecida em couto ainda no século XI, por D. Fernando de Castela, que em 1059 a manda povoar e a entrega ao conde D. Sisnando. Durante a governação de D. Afonso Henriques, Avô era já couto da coroa, tendo sido doado pelo rei a sua filha bastarda, D. Urraca Afonso, mulher de D. Pedro Viegas, filho do célebre Egas Moniz. O primeiro foral de Avô foi concedido por D. Sancho I, irmão de D. Urraca, em 1187, tendo o monarca cedido o senhorio de Aveiro em troca desta vila, cujo castelo destinava a D. Pedro Soares, bispo de Coimbra. Mais tarde, em 1240, D. Sancho II faz nova doação do couto de Avô a outro bispo de Coimbra, D. Tibúrcio. D. Manuel concedeu foral novo à povoação em 1514, tendo esta mantido o seu já antigo estatuto até 1855, quando o concelho foi extinto e a vila foi integrada no concelho de Oliveira do Hospital. Da perdida autonomia conserva-se um testemunho, o pelourinho, ainda hoje levantado na praça onde funcionava a antiga Casa da Câmara, medieval, bem como o Tribunal e a cadeia comarcã, e hoje se encontra instalada a Junta de Freguesia.

Sobre uma plataforma de três degraus quadrangulares, de aresta, ergue-se o conjunto da base, coluna, capitel e remate, em granito. A base da coluna é constituída por um paralelepípedo semelhante a um quarto degrau, com o topo ligeiramente côncavo. O fuste principia por um troço quadrangular, com os ângulos superiores chanfrados, fazendo a ligação a um anel em meia cana seguido de duas estreitas molduras convexas intercaladas por uma moldura côncava. É espiralado (dextorsum, com sete estrias) nos dois primeiros terços, interrompido a essa altura por um anel moldurado, e continua em espiral mais apertada (nove estrias) no terço superior.

O capitel, oitavado, assenta diretamente sobre o último terço do fuste. Possui faces côncavas, decoradas com rosetas, e remata numa moldura oitavada. Do topo do capitel irrompe o remate, em pináculo cónico e alongado, decorado com duas fiadas horizontais de cogulhos alternados, duas molduras anelares, e um último troço ornado com quatro bolas. Conserva ainda três furos, na parte inferior do fuste, certamente destinados à fixação dos ferros de sujeição.

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