Castelo de Avô (incluindo as ruínas da ermida se São Miguel, adoçada ao próprio castelo)
Arqueologia / Castelo
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia de Avô, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra
LOCAL
Freguesia de Avô, concelho de Oliveira do Hospital
Situação atual
Classificado
Categoria de Proteção
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), de acordo com o Decreto n.º 45 327, DG, I Série, n.º 251, de 25.10.1963
Época Medieval
Dispõe de Zona Geral de Proteção de 50m
Em Avô podemos encontrar alguns achados arqueológicos que nos permitem aquilatar da sua importância ao longo dos séculos. Neste núcleo cultural e suas cercanias descobriram-se e descobrem-se testemunhos da permanência de povos e culturas diversas, as quais, certificam a importância desta vila ao longo dos tempos.
Da Pré-história existem duas réplicas de machado de Talão (Idade do Bronze). São marcos da presença romana, os vestígios de antigas conheiras auríferas no rio Alva e os troços da antiga Via Imperial romana que ligava Olissipo / Comínbriga / Bobadela / Guarda / Salamanca, construída pela V Legião Romana. Existem três troços em relativo bom estado de conservação: um prolonga-se do caminho do Mosteiro, freguesia de Avô, até à freguesia de Aldeia das Dez; outro, liga Avô a Bobadela por Vila Pouca da Beira e Lourosa (caminho da Barranha até ao caminho da Cruz de Pedra), e um terceiro troço, encontra-se a oeste de Avô, uns metros antes da capela de S. Pedro.
A subsistência de algumas estelas, antigas cabeceiras de sepultura (uma à ilharga da capela de Sta. Quitéria e um conjunto na capela de S. Miguel – junto à muralha do castelo –, assim como a existência de uma sepultura escavada na rocha junto à capela do Mosteiro, evidenciam a passagem de alguns povos, nomeadamente do tempo dos romanos ou mesmo dos visigodos.
No século XI, durante a Reconquista Cristã, Avô foi estabelecida em por D. Fernando de Castela que em 1059 e manda povoar e entregando-a ao conde D. Sisnando.
No reinado de D. Sancho I o castelo de Avô é destruído, devido a desentendimentos entre D. Sancho I e D. Pedro Soares (Alcaide-mor do castelo de Avô), reconstruído mais tarde no reinado de D. Afonso II.
Em 1240, D. Sancho II faz nova doação do couto de Avô ao bispo de Coimbra, D. Tibúrcio. Nesta vigência régia assiste-se a nova degradação do castelo, devido, sobretudo, à guerra civil entre partidários de rei D Sancho II e defensores de D. Afonso III, dos quais se destacava o Bispo de Coimbra.
O Castelo
As pontes
Uma Igreja Matriz
Oito Capelas