Antigo Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento
Arquitetura Religiosa / Convento
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
Coimbra / Oliveira do Hospital / Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira
LOCAL
Vila Pouca da Beira
Situação atual
Classificado
Categoria de Proteção
Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), de acordo com o Decreto n.º 42 692, DG, I Série, n.º 276, de 30.11.1959
Portaria n.º 118/2013, DR, 2.ª série, n.º 48, de 8-03-2013
Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012
Anúncio n.º 13597/2012, DR, 2.ª série, n.º 202, de 18-10-2012
Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010
Parecer favorável de 31-10-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Nova proposta de 15-06-2007 da DR de Coimbra
Devolvido em 21-03-2006 à DR de Coimbra para juntar proposta de ZEP
Proposta de 12-02-2004 da DR de Coimbra para a classificação como IIP
Despacho de abertura de 29-01-2003 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de abertura de 23-01-2003 da DR de Coimbra
Proposta de classificação de 23-10-2002 da Fundação Bissaya-Barreto, então proprietára
Portaria n.º 118/2013, DR, 2.ª série, n.º 48, de 8-03-2013 (sem restrições) (ver Portaria)
Anúncio n.º 13597/2012, DR, 2.ª série, n.º 202, de 18-10-2012 (ver Anúncio)
Parecer favorável de 31-10-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-06-2007 da DR de Coimbra
O convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento de Vila Pouca da Beira foi fundado já na segunda metade do século XVIII, pela Câmara, nobreza e povo desta vila, conforme a Provisão Régia e Episcopal que autorizaram a sua instituição.
Esta última foi assinada pelo bispo-conde D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, a 19 de Agosto de 1780, chegando as religiosas do Louriçal onze anos mais tarde, quando o edifício já se encontrava apto a ser habitado, embora não totalmente concluído. Apesar de não haver notícias sobre a finalização dos trabalhos, crê-se que estes tenham sido terminados cerca de 1800: um dos sinos exibe a data de 1801 e o outro de 1817 (CORREIA; GONÇALVES, 1952). O local escolhido para erguer esta nova casa conventual, cuja invocação foi muito difundida na centúria de Setecentos, tinha já uma tradição religiosa pois aí se levantava uma pequena capela dedicada a São José.
A igreja, de planta longitudinal, dispunha de portal principal na fachada lateral como convinha a um convento feminino.
Neste mesmo alçado, todos os panos são marcados por pilastras encimadas por pináculos e abertos por janelas de verga abatida, mas destaca-se o que contém o portal. Este, de linhas retas e ladeado por pilastras, é encimado por uma ampla janela que, por sua vez, é flanqueada por dois nichos. Assinala a entrada principal do templo uma ampla cruz, já sobre a linha do telhado. A Norte desenvolve-se o claustro, formado por tramos de quatro arcos, e em função deste as restantes dependências conventuais.
Neste mesmo alçado, todos os panos são marcados por pilastras encimadas por pináculos e abertos por janelas de verga abatida, mas destaca-se o que contém o portal. Este, de linhas retas e ladeado por pilastras, é encimado por uma ampla janela que, por sua vez, é flanqueada por dois nichos. Assinala a entrada principal do templo uma ampla cruz, já sobre a linha do telhado. A Norte desenvolve-se o claustro, formado por tramos de quatro arcos, e em função deste as restantes dependências conventuais.