O Município de Oliveira do Hospital em parceria com o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) e Associação de Pais, e a CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens apresentaram esta terça-feira, dia 3 de Agosto a 5.ª edição do programa “Escola Feliz” que irá apoiar alunos do 1º ciclo com dificuldades de aprendizagem.
O programa “Escola Feliz” que decorrerá nas primeiras semanas de setembro, antes do arranque do ano letivo, vai abranger um total de 30 crianças que serão acompanhadas por uma equipa multidisciplinar que dinamizará as atividades do projeto e que é composta por três psicólogos, uma assistente social, uma socióloga e um técnico de teatro e educação.
A 5.ª edição do programa “Escola Feliz” tem como objetivo ampliar as possibilidades de aprendizagem dos jovens reforçando conteúdos programáticos lecionados ao longo do ano letivo anterior e prepara-los para o arranque do novo ano que se aproxima. Pretende-se também motivar os jovens, desenvolver competências para melhorar o desempenho escolar, treinando horários e a atenção dos jovens numa lógica do “aprender brincando”.
Na apresentação pública o vereador da Ação Social, José Francisco Rolo, reforçou que este projeto é “um instrumento de apoio às famílias para preparar o início do ano letivo. É missão do município organizar-se e criar uma estrutura técnica para seja proporcionado apoio às famílias no arranque do ano letivo programado com atividades que enriqueçam os alunos, lhes deem estímulos e que lhes permita ter um início de um ano letivo feliz e bem sucedido”.
Acrescentou ainda que “um município que tem galardão de ‘Autarquia + Familiarmente Responsável’, sente-se na obrigação de investir no apoio às famílias proporcionando este tipo de instrumentos”.
De acordo com Graça Silva, vereadora da Educação, “existe um feedback positivo por parte das famílias o que significa que o projeto tem relevância para o arranque do ano letivo”. São muitas as atividades que estão planeadas de modo a “preparar e consciencializar os alunos que o ano vai abrir brevemente e é preciso relembrar algumas matérias dadas”.
Natália Amaral, em representação do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, afirmou que o projeto “é sem dúvida uma mais-valia para os alunos, que foram previamente sinalizados pela escola, e que têm mais dificuldade quer a nível de aprendizagem quer a nível de comportamento. As crianças estão mais de sessenta dias fora do ambiente sala de aula e normalmente perdem as aprendizagens que fizeram no ano anterior, portanto ter a possibilidade de reavivá-las é sem dúvida uma mais-valia para eles”.