Oliveira do Hospital volta a ter no terreno o projeto CLDS 5G – Contrato Local de Desenvolvimento Social 5G que tem o Município de Oliveira do Hospital como entidade promotora, a Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Vale do Cobral (ADSCVC), sedeada em Meruge, como entidade coordenadora e executora; e o Instituto da Segurança Social como entidade financiadora.
O projeto foi apresentado publicamente no início desta semana (31 de março) para dar a conhecer as ações estratégicas a implementar durante os próximos quatro anos de execução do projeto, que visam o combate à exclusão social e o apoio aos grupos vulneráveis, procurando fomentar o desenvolvimento local.
Nessa sessão, o Presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo saudou a prossecução deste projeto “que quer viver com a comunidade, que quer atuar no terreno com uma equipa com experiência e motivada para estar próximo das pessoas, da comunidade e dos cidadãos, especialmente os que estão mais vulneráveis”.
Para o autarca, este projeto que resulta da parceria consolidada entre o Município de Oliveira do Hospital e a Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Vale do Cobral, “estará próximo dos parceiros e reforçará a rede social do nosso concelho”, dado que vem, por exemplo, complementar a intervenção do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social e a ação de outro projeto que iniciou recentemente, o Radar Social.
Contemplado com vários projetos CLDS nos últimos quinze anos, José Francisco Rolo recorda que é uma ferramenta de Ação Social que deixou várias marcas em Oliveira do Hospital levando, na primeira intervenção, à criação da Mostra da Nossa Terra e da Plataforma de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado (PAASI).
“Hoje temos mais e melhor Ação Social mais próxima das pessoas e com mais respostas, e uma intervenção comunitária próxima das pessoas porque houve estas intervenções”, relembra, dando conta que partimos para um novo ciclo de intervenção comunitária alinhado com a revisão do Diagnóstico Social de Oliveira do Hospital, realizado em setembro e 2024.
Fator que permitirá, refere José Francisco Rolo, “dar resposta às novas necessidades do território” como é o caso dos migrantes, “uma realidade nova que termos no concelho”, frisando a importância da capacitação e integração para que todos os cidadãos tenham capacidade de se integrar de forma digna e produtiva, evitando a exclusão e discriminação.
“O caminho é fazer de Oliveira do Hospital um concelho cem por cento inclusivo onde todos tenham oportunidade de desenvolver o seu projeto de vida”, reforçou o Presidente do Município de Oliveira do Hospital.
Presente na sessão, a vereadora da Ação Social e Inclusão, Graça Brito, saudou a equipa que inicia agora o que considerou como um importante desafio na área social e que tem deixado marcas através das suas ações tão ricas e bem acolhidas pelos destinatários.
João Abreu, presidente da ADSCVC, agradeceu ao Município de Oliveira do Hospital enquanto entidade promotora do projeto, a confiança que reiterou na Associação para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Temos uma equipa com muita capacidade e experiência e essa é a garantia que também este novo projeto vai ser um êxito no concelho e na concretização dos objetivos, acrescentou.
Assente no slogan do projeto anterior, “CLDS-5G VIVER.COM Oliveira do Hospital” e em quatro conceitos fundamentais – Valorizar, Dinamizar, Aproximar, Partilhar – o projeto tem, em Oliveira do Hospital, quatro eixos de intervenção. A saber: Eixo I – Emprego, Formação e Qualificação; Eixo III – Promoção do Envelhecimento Ativo, Autonomia e Longevidade; Eixo IV – Desenvolvimento Social, Capacitação Comunitária e Intervenção em Contextos de Emergência Social e Cenários de Exceção. A partir deles serão desenvolvidas 18 ações que integram o Plano de Ação, com diversas atividades pensadas de acordo com as necessidades do território e em estreita parceria com as entidades locais, como apresentou Elsa Agostinho, coordenadora da equipa técnica que é ainda constituída por Paula Ferreira, animadora sociocultural; Beatriz Seabra, assistente social; e Carla Carvalho, técnica superior.
