O Município de Oliveira do Hospital assinalou no domingo, 7 de outubro, o Feriado Municipal. Neste dia comemorativo, a Câmara Municipal distinguiu cidadãos e instituições que, pelo seu prestígio e acção, têm dignificado o concelho. Vítor Frade, professor universitário e metodólogo desportivo, natural de Vila Franca da Beira, recebeu a Medalha de Ouro de Oliveira do Hospital. A iniciativa empresarial e o movimento associativo foram igualmente distinguidos com a entrega de Medalhas de Mérito Municipal a Joaquim Guerra e à Associação Progressiva de Santo António do Alva.
Como assinalou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, foi um momento para “relembrar o trabalho desenvolvido por alguns dos que mais contribuíram para fazer deste concelho um espaço de referência”. O reconhecimento à iniciativa privada foi feito na figura do empresário Joaquim Guerra, “empreendedor que há meio século apostou no negócio das sirgarias e passamanarias e que hoje é o líder nacional deste nicho de mercado, contribuindo para que este concelho continue a ser líder no setor industrial”, assinalou o autarca.
José Carlos Alexandrino enalteceu também “outra faceta da coesão social do concelho” pela mão do associativismo, “suporte da cultura, do equilíbrio social e da solidariedade das comunidades”. No atual mandato, o executivo já distribuiu cerca de 500 mil euros por diversas IPSS que garantem um acompanhamento condigno à população “mais fragilizada”. Exemplo desta ação é a Associação Progressiva de Santo António do Alva, agraciada neste feriado municipal pelo “reconhecimento permanente que o Município deve sentir perante o trabalho desenvolvido, dia-a-dia, pelos homens e mulheres que trabalham em benefício do próximo”.
Distinguido com o mais alto galardão municipal, o professor Vítor Frade representa, na opinião do presidente da autarquia, “um exemplo do que queremos para Oliveira do Hospital”, porque representa “esta temeridade, esta vontade de rasgar horizontes, este pôr em causa permanente das verdades instituídas que queremos como exemplo para Oliveira do Hospital. Podemos consegui-lo, e temos instrumentos para o fazer”.
Quando se vivem tempos difíceis, José Carlos Alexandrino deixou uma mensagem de esperança no dia do Município. “Não será por falta de capacidade empreendedora que este mau momento deixará de ser ultrapassado”, afirmou, reiterando que “Oliveira do Hospital está a fazer a sua quota-parte no trabalho necessário para fazer o país sair da crise em que se afundou”. Exemplo disso é a aposta na BLC3 que tem conseguido financiamentos avultados para desenvolvimento de projetos em diferentes áreas apostando na inovação, na tecnologia e investigação, bem como a Incubadora de Ideias e Empresas que tem tido uma elevada procura para instalação de novos projetos empresariais.
Um sentimento partilhado pelo presidente da Assembleia Municipal, António Lopes, que antecedeu as intervenções dos representantes das forças políticas com assento naquele órgão. “O futuro está a passar por aqui”, afirmou, acrescentando que “o nosso sucesso coletivo depende do crer e da energia que colocarmos ao serviço da nossa terra”.
Na sessão foram assinados os protocolos com IPSS, Associações Empresariais e Juntas de Freguesia, no âmbito do programa “Ativos Sociais” e que irão permitir a realização de 15 contratos de apoio à contratação de pessoas desempregadas. Trata-se de um instrumento implementado pelo Município para “apoio à criação de postos de trabalho”, explicou o vice-presidente da autarquia, e que visa proporcionar um primeiro contacto com o mercado de trabalho a jovens e pessoas desempregadas”. José Francisco Rolo realçou ainda que a Câmara Municipal “investe na resolução dos problemas das pessoas”.
O mérito escolar foi também alvo de distinção, numa cerimónia que teve como um dos pontos alto a entrega ao município, por parte de Vítor Frade, da bola da final da Liga dos Campeões de 2010, ofertada ao professor, com dedicatória, por José Mourinho. A Câmara Municipal reconheceu ainda o percurso escolar dos melhores alunos do concelho, entregando Diplomas de Mérito Escolar a Hugo Lopes (10.º ano), Beatriz Pereira (11.º ano), Catarina Fernandes (12.º ano), João Mota (Ensino Profissional) e Diana Monteiro (ESTGOH), e Distinções a Marta Lobo e Raquel Correia, alunas do 12.º ano. Sete alunos que “exercem ativamente o seu dever de cidadania sem prejuízo do seu percurso escolar e ainda assim conseguem obter notas de excelência, o que muito dignifica o ensino no concelho”, sintetizou a vereadora da Educação, Graça Silva.