O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, esteve presente na inauguração da casa mortuária de Negrelos, cerimónia promovida pela Junta de Freguesia de Travanca de Lagos. Trata-se de um investimento de cerca de 50 mil euros, valor que foi comparticipado em metade pela Câmara Municipal. Refira-se que a população de Negrelos, através de iniciativas promovidas com o apoio da Comissão de Melhoramentos da localidade angariou quase 20 mil euros para ajudar a suportar o custo da infraestrutura.
“Uma boa prática” que José Carlos Alexandrino sublinhou na sua intervenção, considerando que o envolvimento da população na melhoria das condições para a localidade é “um bom exemplo do que é uma boa comunidade, porque as pessoas quando querem as coisas também têm de participar e não podem esperar que seja a Câmara Municipal a fazer tudo nem limitar-se a esperar pelos dinheiros públicos. Este é um exemplo de boa prática: a população angariou uma verba com várias iniciativas e a Câmara Municipal atribuiu um subsídio. Não fez mais do que a sua obrigação, porque todos comparticiparam com o dinheiro que podiam na angariação de mais de 19 mil euros”. Negrelos fica, desta forma, dotada de um equipamento que “infelizmente é necessária, e o importante é que a comunidade tenha condições para fazer o luto dos seus entes queridos num espaço que forneça toda a dignidade e respeito”.
José Carlos Alexandrino saudou o princípio de diálogo que tem pautado o trabalho de colaboração com o executivo da Junta de Freguesia, reconhecendo-lhe capacidade reivindicativa, e atestou a vontade de efetuar mais alguns investimentos na freguesia de Travanca de Lagos, que recebeu já subsídios que ascendem a cem mil euros para “resolver os problemas das populações”.
António Santos, presidente da Junta de Freguesia de Negrelos, mostrou-se satisfeito por ver “grande parte da população de Negrelos presente, é um sinal de que reconhece a importância desta obra para a comunidade” e agradeceu ao município “que disponibilizou verba, os serviços técnicos e toda a atenção para que a obra fosse uma realidade”.
Homem da terra, Albano Martins, também membro do executivo da Junta, congratulou-se pela união do povo que “comparticipou esta obra” e por isso tem motivos para se “sentir bastante orgulhoso”.