O presidente da Câmara Municipal, José Carlos Alexandrino, a vereadora da Educação, Graça Silva e o vereador da Juventude, Nuno Ribeiro, visitaram esta segunda-feira, 15 de setembro, as instalações do Jardim de Infância das Seixas e a EB1 de Oliveira do Hospital.

Esta visita simbólica, que foi também acompanhada pela direção do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, marcou o arranque do ano letivo no concelho tendo os responsáveis autárquicos aproveitado para dirigir palavras de incentivo aos alunos desejando-lhes um percurso escolar de sucesso.

Ao início da manhã a comitiva visitou o Jardim de Infância das Seixas, na freguesia do Seixo da Beira, que é frequentado por seis crianças e foi escolhido de forma simbólica por constituir um exemplo de resistência à desertificação uma vez que continua a funcionar e a receber crianças, contrariando a fuga para o centro urbano.

Explicou o presidente da autarquia que a “vinda a este jardim de infância é apenas um sinal simbólico e um exemplo de como achamos que é possível inverter a desertificação das nossas aldeias”.

O ano letivo fica marcado pelo encerramento de mais uma escola, na freguesia da Lajeosa, e embora assuma que não é fundamentalista “ao ponto de achar que não temos de fechar algumas escolas ou algumas salas porque a partir de um determinado número não há condições”, José Carlos Alexandrino considera que “o problema é quando se antecipa esse encerramento” e a morte das escolas onde não se justifica, porque esse é um “processo que não volta atrás”.

Foi também naquele jardim de infância, localizado numa das aldeias mais distantes do centro do concelho que o presidente da Câmara Municipal avançou com os números dos alunos que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico.

Pela primeira vez, nos últimos anos, registou-se um ligeiro aumento do número de crianças que frequentam o pré-escolar na rede pública, 278 no total distribuídos por 21 salas de 18 estabelecimentos de ensino, facto que foi realçado pelo edil que aponta estes “sinais positivos” da “tendência para o aumento da natalidade”.

No que respeita ao 1.º ciclo verifica-se ainda um decréscimo no número de alunos para os atuais 711 que iniciaram o novo ano escolar distribuídos por 40 salas de 14 estabelecimentos de ensino. “Penso que isto vai ter reflexos dentro de pouco tempo.

Acredito que nos próximos dois anos estaremos em condições de ver aumentar o número de alunos” no 1.º CEB, adiantou o presidente da autarquia que sublinhou ainda o “esforço que a Câmara Municipal tem feito na melhoria das condições das escolas do concelho” sendo que alguns destes investimentos deveriam ser financiados pela tutela.

José Carlos Alexandrino não deixou de frisar o “trabalho gigantesco” que é necessário para o arranque do ano letivo “num agrupamento deste tamanho” congratulando-se com o trabalho de articulação entre a vereadora do pelouro da Educação e a direção do AEOH.

A acompanhar esta visita, o presidente do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, Carlos Carvalheira deu conta que o ano “iniciou normalmente e é isso que queremos: um ano letivo normal em todo o agrupamento” embora este seja marcado pela diversidade e pela dispersão das escolas por todo o território concelhio.

A comitiva visitou depois várias turmas do 1.º ciclo na escola da cidade onde deixaram votos um ano letivo marcado pelo sucesso escolar.