terça, 07 abril 2020 15:04

Município de Oliveira do Hospital reforça entrega de bens de primeira necessidade e medicamentos às populações mais desprotegidas

 

O Município de Oliveira do Hospital continua a apoiar, através de uma Equipa de Apoio e Resposta Rápida (EARR), e no âmbito da pandemia da Covid-19, um vasto conjunto de famílias e cidadãos que se encontram mais isolados e desprotegidos.

Trata-se de uma intervenção social que está focada, sobretudo, em idosos mais vulneráveis, em situação de isolamento, sem suporte familiar e crianças de famílias de baixos recursos.

As equipas estão no terreno desde o dia 16 de março e, num balanço feito até ao final desse mês, constata-se que o Município já interveio em 77 solicitações através da Linha de Apoio Social (238605260), “essencialmente para dar apoio de cariz alimentar, aquisição de medicamentos e renovação de receituário”.

O Banco de Recursos Sociais do Município de Oliveira do Hospital está também a apoiar 45 agregados familiares, sobretudo com fornecimento de bens alimentares.

O Vereador responsável pelo pelouro da Ação Social, José Francisco Rolo, que sublinha a importância destas equipas fazerem as entregas diretamente às pessoas sem possibilidades de saírem de casa, dá também conta de que o Gabinete de Covid-19, através da Linha de Apoio Social, continua igualmente a disponibilizar apoio psicológico e a equipa vai ser reforçada com mais uma psicóloga clínica em regime de voluntariado.

“Até agora, acompanhámos três famílias e estamos a monitorizar, através do telefone, 82 famílias com crianças e jovens em risco. Esta semana vamos avançar também com o programa de acompanhamento em casa com visitas domiciliárias, adianta o autarca.

Este apoio de resposta rápida às necessidades da população em situação de maior fragilidade resulta de uma ação concertada do Município com as 16 Juntas e Uniões de Freguesia, a Rede Social, o CLDS4G e o Hospital da FAAD, que têm a missão de assegurar que as pessoas mais idosas ou crianças de famílias de baixos recursos, não passem necessidades por falta de bens essenciais.

A sinalização das pessoas com eventuais necessidades de apoio – e dada a maior proximidade geográfica – é feita pelas Juntas de Freguesia e por as IPSS concelhias, que identificam os beneficiários desta medida que visa contribuir para que os idosos permaneçam nas suas casas, num plano traçado para diminuir o risco de propagação do vírus da Covid-19 entre os grupos de cidadãos mais vulneráveis.

Ao nível dos lares e outras IPSS, José Francisco Rolo refere que o Município tem feito um acompanhamento permanente na comunicação com as entidades, seja disponibilizando ajuda técnica para implementação das medidas mais restritas ou criação de alas específicas para pessoas com mais risco, particularmente aquelas que têm tratamento hospitalar ou que têm de se ausentar das instituições.

O Vice-Presidente do Município sublinha também o trabalho de acompanhamento que vem sendo feito também na realização de testes. “Em casos suspeitos, temos agilizado com rapidez a realização de testes para todos estes idosos que estão numa situação de risco. Não limitamos esforços”, frisou.

Note-se que o Município de Oliveira do Hospital tem estado igualmente a fornecer máscaras cirúrgicas, viseiras, luvas e outro material de proteção individual, às IPSS concelhias.

Nesta operação, o Município de Oliveira do Hospital conta com a colaboração da Proteção Civil Municipal; Corporações de Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital e Lagares da Beira, GNR e ADI.

Ao nível da componente de apoio na entrega de medicação, o Município de Oliveira do Hospital e o CLDS4G, agradecem a indispensável colaboração do Hospital da FAAD, assim como das 8 farmácias instaladas no concelho.

               

ptnlenfres

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