segunda, 02 setembro 2019 15:36

Município de Oliveira do Hospital abre segunda fase de candidaturas para plantação de árvores autóctones

 

Está já aberta a segunda fase de candidaturas ao Projeto Reflorestar, em que o Município de Oliveira do Hospital se compromete a disponibilizar 250 mil árvores, de espécies autóctones, para incentivar os proprietários florestais a arrancarem os eucaliptos que nasceram espontaneamente em consequência do incêndio de 15 de outubro de 2017, que consumiu 97 por cento da área florestal do concelho.

Nesta segunda fase o “Projeto Reflorestar”, lançado pela autarquia para devolver as áreas verdes à floresta do concelho de Oliveira do Hospital que foi dizimada pelo fogo, tem como objetivo a plantação de 250 mil árvores durante o ano de 2019.

Para terem acesso às árvores e arbustos autóctones disponibilizados pelo Município de Oliveira do Hospital, como castanheiros, sobreiros, medronheiros, carvalhos e pinheiros-mansos, por exemplo, os proprietários florestais podem apresentar a candidatura, nesta segunda fase, até ao dia 30 de setembro.

Após aprovação das candidaturas, a plantação das árvores terá que ocorrer até 31 de dezembro de 2019.

Para garantir o sucesso das operações, o Gabinete Técnico Florestal do Município (GTF) de Oliveira do Hospital prestará todo o aconselhamento técnico necessário aos candidatos, que ficam obrigados a cumprir com as normas definidas no “Projeto Reflorestar”, assim como lhes assegurará uma breve ação de formação para garantir a correta plantação das árvores.

Durante o primeiro ano de vigência do projeto, cada proprietário pode candidatar-se a um limite máximo de 500 árvores, ficando obrigado, sob compromisso de honra, a assegurar a necessária manutenção.

As candidaturas ao “Projeto Reflorestar” podem ser submetidas via online, através da página oficial de internet do Município de Oliveira do Hospital, ou entregues em suporte físico no GTF.

O Presidente do Município de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, alerta para a importância desta medida num concelho em que os eucaliptos têm estado a invadir o território por via da germinação descontrolada das sementes, formando mantos contínuos que impedem o crescimento de outras espécies.

Precisamos de um novo reordenamento florestal e não abdicaremos de lutar por uma floresta sustentável, com biodiversidade, mais resiliente e de muito menor risco ao nível da propagação dos incêndios, sublinha o autarca.

 

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ptnlenfres

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