terça, 28 fevereiro 2012 17:32

BLC 3 e Universidade do Minho preparam “choque tecnológico” numa das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa – o Queijo Serra da Estrela

Um choque tecnológico e uma grande dose de inovação poderão revolucionar, por completo, um dos maiores tesouros da gastronomia portuguesa – o Queijo Serra da Estrela DOP.

Por detrás da pioneira iniciativa, estão a BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro, a Universidade do Minho e a Casa Matias, uma conceituada queijaria que brevemente vai inaugurar, no concelho de Seia, uma das unidades mais modernas da Europa.

O principal objectivo do projecto, que em Março vai ser candidatado ao QREN, através do “Compete – Programa Operacional Factores de Competitividade”, é a valorização de um queijo, através do desenvolvimento de um projecto de investigação aplicada para a construção de um protótipo.

O Queijo Serra da Estrela DOP é considerado como um dos melhores do mundo. Porém, dada a incapacidade de o valorizar junto do consumidor, tem estado sujeito a uma grande indisciplina de mercado, arriscando-se a entrar em vias de extinção.

Com a finalidade de tornar a actividade lucrativa, tanto para os produtores de leite como para as queijarias, que fabricam aquela iguaria serrana de Denominação de Origem Protegida a partir de leite de ovelha da raça Bordaleira Serra da Estrela, o projecto terá as seguintes fases:

a) Criação de um “kit” analítico que diferencie o queijo produzido com o leite da raça Bordaleira Serra da Estrela daquele que incorpora leite importado de Espanha ou de outras regiões geográficas;
b) Eliminação dos bolores, que dificultam a conservação do queijo após os 35 a 40 dias de cura;
c) Fatiagem do produto em doses individuais para responder aos novos padrões de consumo, com embalamento no auge da qualidade, através de uma embalagem que mantenha a textura da fatia e permita a sua conservação, sem bolores;

Estas alterações tecnológicas permitirão que o queijo que no ano passado foi eleito como uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa, possa entrar em mercados gourmet, a que hoje não tem acesso, podendo ser substancialmente valorizado, invertendo-se o desinteresse na produção a que se vem assistindo.

 

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