Vista aérea do Centro Histórico de Bobadela

As Ruínas Romanas de Bobadela são um dos mais importantes e bem preservados conjuntos arquitetónicos de valor histórico-arqueológico do “período romano” em Portugal. Este complexo de valiosíssimos vestígios do passado, disperso pelo centro histórico da aldeia de Bobadela (Oliveira do Hospital), estudado ao longo dos tempos pela comunidade científica e admirado pelos seus visitantes, mereceu há muitos anos a classificação de Monumento Nacional. Ao arco romano foi-lhe atribuída a designação de «Arco Monumental de Bobadela», ao mesmo tempo que foi classificado de Imóvel de Interesse Nacional (IIN), a 16 de junho de 1910. Mais tarde, em 15 de abril de 1936, a classificação de Monumento Nacional, foi estendida a todo o complexo, alterando-se a designação para «Ruínas Romanas de Bobadela». Entre o diversificado acervo que se encontra exposto ao ar livre, em pleno tecido urbano da bucólica aldeia, destacam-se: as remanescências estruturais da principal praça da outrora cidade romana, o forum; o majestoso arco; as epígrafes dedicadas à Splendidissima Civitas, a Júlia Modesta e a Neptuno; a enigmática cabeça de um imperador romano; e o magnífico anfiteatro.

 

ARCO

De “…coisa ainda dos Godos…” a “…pórtico d´algum edifício Grandioso, por quanto n´elle vemos ainda hoje dois trancadores bem formados…”, o imponente arco romano de Bobadela é, na verdade, o acesso nascente do forum. O arco de volta perfeito foi construído em grandes blocos de granito, de silharia almofadada (aparelho rústico) e assentes sem qualquer argamassa. As suas aduelas foram rematadas por uma cimalha de moldura muito simples. Os elementos arquitetónicos que compõem o arco apresentam um par de orifícios, previamente talhados em lados opostos, onde era fixado o forfex (gancho de metal empregue para elevar os pesados blocos, no momento da construção do monumento). As extremidades deste robusto “alicate” coincidiam com os dois pequenos orifícios. A pressão exercida pelo forfex sobre os orifícios permitia que os blocos de granitos fossem, deste modo, colocados no devido lugar.

Arco Romano

 

ANFITEATRO

O anfiteatro romano de Bobadela foi utilizado desde os finais do séc. I d.C. até finais do Séc. IV d.C. como local de jogos e lutas. Era construído por uma arena elíptica, de orientação norte-sul, com um pavimento em areão grosso. O muro do podium que circundava a arena era marcado por duas entradas no seu eixo maior e constituído com fiadas de blocos de granito e rematados por uma cornija de duas peças. O enchimento da cavea (celas subterrâneas), com cerca de 15m de largura, aproveitou sempre que possível o afloramento rochoso, e sobre ele assentavam as bancadas de madeira.

Anfiteatro

 

EPÍGRAFE DEDICADA À SPLENDIDISSIMA CIVITAS E A JULIA MODESTA

Na igreja velha de Bobadela, demolida na década de 1740 e substituída por um novo templo ao gosto barroco, achava-se uma inscrição cujo texto se encontra atualmente gravado na sobre-verga da porta principal da igreja matriz de Bobadela. A epígrafe, aliás truncada e incompleta, foi talvez destruída ou utilizada como material de construção da nova igreja. Da tradução do texto patente nesta mensagem talhada na pedra, poderá depreender-se que Júlia Modesta (uma possível sacerdotisa de elevada condição religiosa), na qualidade de esposa do flamen (sacerdote) da Lusitânia, C. Cantius Modestinus, refez as portas do forum às suas expensas. Esta epígrafe, que recorda também a splendidissima civitas, prova que houve na planura da várzea bobadelense uma capital de civitas que compartilhava com Viseum o vasto planalto da Beira central ou Beira d´aquém da Serra, que as serras da estrela, do Montemuro e do Caramulo delimitavam. Porém, não é possível ainda saber o nome romano da cidade, pelo simples motivo, de não ter sido descoberta qualquer lápide que esclareça tal dúvida.

Epígrafe dedicada à Splendissima Civitas e a Julia Modesta

 

EPÍGRAFE CONSAGRADA A NEPTUNO

Esta inscrição talhada em letras monumentais encontra-se embutida na base da torre sineira da igreja matriz de Bobadela. Quanto à sua tradução, esta poderá estar relacionada com qualquer templo dedicado ao culto a Neptuno, ou pertencer a um monumento ligado às águas (nymphaeum Neptunale).

Epígrafe consagrada a Neptuno

 

CABEÇA DO IMPERADOR

Entre os inúmeros artefactos achados, um dos mais notáveis é a cabeça monumental de um imperador romano, localizada em 1884 num pátio, nas imediações do forum. Apesar de ser incerta a sua localização original bem como o contexto do achado, pelas dimensões da cabeça esculpida em mármore branco, esta poderá pertencer a uma estátua com aproximadamente 3 metros de altura. A degradação do retrato torna extremamente difícil a sua identificação. Tibério (14 d.C. – 37 d.C.) ou Domiciano (81 d.C. – 96 d.C.) são duas das hipóteses.

Imperador dominicano ou Tibério

 

  in Folheto Ruínas Romanas de Bobadela: Monumento Nacional. Ed. Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (2016)

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Igreja Moçárabe de São Pedro - Lourosa
ADRO DA IGREJA MOÇÁRABE DE SÃO PEDRO DE LOUROSA

Situada na aldeia de Lourosa, povoação também muito antiga, esta Igreja terá sido erguida (ou reerguida) em 912 d.C, conforme lápide existente.

Epígrafe datada de 912 DCEPÍGRAFE DATADA DE 912 d.C.

É um templo de forma basilical (em cruz), de transepto saliente e cabeceira tripartida, com três naves separados por arcarias em arco de ferradura, sendo a central mais comprida e antecedida na fachada principal de um nártex de compartimento único. O interesse atual por esta igreja data, fundamentalmente, dos inícios do século XX, devido à descoberta, por diversos estudiosos, do seu estilo dito moçárabe (em que se conciliam elementos estruturais visigóticos cristãos com elementos da cultura árabe), fruto da presença árabe que dos séculos VIII ao XI dominou esta zona de território hoje português. São de salientar nesse contexto de influência árabe, além dos arcos em ferradura, as suas janelas em ajimez (janelas geminadas) que são, aliás, as únicas da Alta Idade em Portugal. É, também, desse estilo atualmente em Portugal.

Ajimez AJIMEZ Nave principal da Igreja Moçárabe de São Pedro de Lourosa NAVE PRINCIPAL DA IGREJA MOÇÁRABE DE SÃO PEDRO DE LOUROSA


Em 14 de junho de 1916 foi classificada como Monumento Nacional e, posteriormente, sujeita a importantes trabalhos de restauro em 1930 que pretenderam reabilitar o seu estilo primitivo (adulterado ao longo dos séculos), e que trouxeram para a luz vestígios arqueológicos bastante anteriores à igreja (nomeadamente da época romana). O seu orago é a “cadeira de São Pedro de Antioquia”, também o único orago existente em Portugal.

Orago da Igreja São Pedro
ORAGO DA IGREJA_SÃO PEDRO

Esta igreja é, por ventura, a mais antiga em funcionamento ininterrupto de 1104 anos de culto cristão…! E está ainda associada a uma necrópole com sepulturas escavadas na rocha (de feições antropomórficas), sobre a qual a própria igreja assenta. Este cemitério, certamente de cronologias que compreendem a Alta Idade Média, manifesta-se, de igual modo, no adro da igreja, sendo este considerado «único na região do Mondego» pela própria DGENM.

Necrópole de Sepulturas escavadas na rocha de feições antropomórficas
NECRÓPOLE DE SEPULTURAS ESCAVADAS NA ROCHA DE FEIÇÕES ANTROPOMÓRFICAS

Desde a sua nova feição adquirida no século XX que a Igreja de São Pedro de Lourosa se tem tornado objeto de peregrinação de estudiosos e de turistas culturais nacionais e estrangeiros. Foi incluída há alguns anos na Rota da Moura Encantada (roteiro de percursos europeus que denotam a presença árabe), e, pela primeira vez (2002), objeto de uma dissertação de mestrado na Faculdade de Letras de Lisboa, da autoria de Paulo de Almeida Fernandes. Em 2012 foi alvo de intensas celebrações jubilares pelos seus 1100 anos, tendo originado diversos tipos de eventos religiosos, culturais e artísticos, e até mesmo uma primeira feira moçárabe, pioneira no País, que já teve quatro edições.     

 in Folheto Igreja Moçárabe de São Pedro de Lourosa: Monumento Nacional. Ed. Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (2016)


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Capela dos Ferreiros - fachada norte

A Capela dos Ferreiros é uma capela da primeira metade do século XIV, anexa à fachada norte da Igreja Matriz de Oliveira do Hospital.
Esta construção, em estilo gótico, preserva a traça trecentista original e alberga um notável grupo escultórico da autoria de Mestre Pero, o mais completo conjunto escultórico do primeiro gótico nacional (classificado como Monumento Nacional  – Decreto n.º 26 500, DG, I Série, n.º 79, de 4-04-1936).
A capela dos Ferreiros é um dos mais importantes espaços funerários góticos portugueses, tanto pela importância das obras que acolhe como por se tratar de uma das raras capelas sepulcrais medievais de iniciativa privada que sobreviveu até aos nossos dias em território nacional. A sua construção deve-se a Domingos Joanes, um nobre de ascendência obscura, neto de D. Chavão, que aí se fez sepultar junto a D. Domingas Sabachais, sua mulher, uma figura igualmente mal documentada da nossa história medieval.
A capela é um espaço retangular de dimensões modestas (aproximadamente 6,50m x 3,50m), com cobertura de berço quebrado e contínuo, iluminado por dois pequenos óculos quadrilobados. Se, arquitetonicamente, esta capela não se destaca de tantas outras construções arcaizantes datadas dos séculos XIII e XIV, o notável conjunto escultórico do seu interior – o mais completo do gótico português –, revela uma atualidade de gosto e um desafogo económico incomum no panorama nacional da primeira metade do século XIV.
Da autoria de Mestre Pero, o conjunto integra um retábulo e uma imagem da Virgem com o Menino, dois túmulos e a estátua de um Cavaleiro Medieval, afirmando-se como um conjunto de importância fulcral na abordagem das produções desse escultor, de provável origem aragonesa, que desempenhou um papel chave na renovação da escultura portuguesa; através dele, a escultura gótica nacional "atingiu a sua maioridade". Segundo uma inscrição (entretanto desaparecida) na parede exterior da capela, Mestre Pero estaria a concluir as obras que integram a Capela dos Ferreiros no ano de 1341.

 

RETÁBULO E SENHORA COM O MENINO

O retábulo, em calcário policromado, apresenta a caixa inferior revestida com azulejos hispano-árabes de aresta (produção sevilhana) e uma mesa em granito. Integra cinco imagens em alto-relevo, sendo enquadrado lateralmente por dois contrafortes (rematados por pináculos) e, em cima, por um arco quebrado. Ao centro, sobre o fundo liso, destaca-se a Virgem com o Menino, ladeada pelo sol e pela lua, por imagens dos doadores em prece e por dois anjos incensando. No século XV foram inscritas, em diversos pontos, legendas identificadoras das imagens ou louvando a grandeza do Senhor.
Acima do retábulo encontramos a estátua da Virgem com o Menino, de maior escala e também em calcário policromado (dada a repetição temática, presume-se que esta peça estaria destinada a uma mísula localizada noutra parede da capela). Mestre Pero utiliza princípios compositivos semelhantes aos que utilizou em tantas outras imagens com o mesmo tema: a Virgem, coroada e de pé, segura o Menino na mão esquerda e uma flor na direita; a dimensão da cabeça é subtilmente enfatizada e o corpo, coberto por uma longa túnica, apresenta uma ligeira torção, sugerindo um movimento em forma de ‘S’ que confere à peça uma dinâmica muito particular.

Retábulo de Nossa Senhora com o menino

 

TÚMULOS DE DOMINGOS JOANES E DOMINGAS SABACHAIS

Contrariamente a outras obras semelhantes da autoria de Mestre Pero, as arcas tumulares de Oliveira do Hospital são em granito e apresentam faces lisas (o talhe do granito é particularmente difícil), uma opção que deverá prender-se com a impossibilidade de transporte, para o local, de blocos de calcário de dimensões apropriadas. As tampas e jacentes respetivos são em calcário de Portunhos, revelando um modelado notável. O jacente de Domingos Joanes apresenta-o com longas barbas e envergando vestes compridas; na mão direita segura luvas e, na esquerda, a espada embainhada. A sua cabeça, ladeada por um anjo e por um escudo heráldico, apoia-se sobre almofada e, aos pés, o escultor representou um lebréu  (cão de caça típico da nobreza do século XIV).
O mesmo acontece no jacente de sua mulher, embora neste caso o cão seja de menores dimensões. De mãos cruzadas sobre o ventre, Domingas Sabachais foi retratada como uma grande dama da sua época, envergando vestes longas, com o manto a cair até aos pés. A cabeça, coberta por um véu, apoia-se igualmente sobre uma espessa almofada e a fisionomia, delicada e de expressão serena, lembra as imagens da Virgem produzidas na oficina de Mestre Pero.

Túmulos de Domingos Joanes e Domingas Sabachais

 

ESTÁTUA DO CAVALEIRO MEDIEVAL

Destaca-se ainda o Cavaleiro Medieval, ou Domingos Joanes como cavaleiro, de que existem dois exemplares sem que se saiba ao certo qual o original e qual a cópia, em calcário cuja policromia inicial se desvaneceu (72x19,5x64,8cm). Apresenta um cavaleiro com elmo de viseira abaixada, armado com uma maça de armas, uma sólida armadura com cota de malha, esporas, espada na bainha e escudo, montando um cavalo devidamente arreado, simultaneamente para combate ou em parada.   

Cavaleiro Medieval -D. Joanes

 

 in Folheto Capela dos Ferreiros: Monumento Nacional. Ed. Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (2016)

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O Município de Oliveira do Hospital reuniu no dia 12/09/2012 com os Presidentes de Junta de Freguesia do concelho para, mais uma vez, proceder à divulgação do Programa AtivoSociais – Programa de Apoio e Inclusão Social, como uma resposta âmbito municipal, às inúmeras e diversificadas situações de carência económica e ocupacional sentidas na população.

Nesta reunião foi apresentado um conjunto de apoios organizativos e financeiros que o Município de Oliveira do Hospital disponibiliza, como incentivo, por tempo determinado, à integração nas respetivas Freguesias de trabalhadores que estão desempregados e se encontrem inscritos no GIP - Gabinete de Inserção Profissional em projetos que se enquadrem nas medidas de emprego:

- Medidas Contrato Emprego-Inserção

- Contrato Emprego-Inserção+;



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